Responderei aqui, questões orientadoras de reflexão, em um único texto.
Eu estudo frequentemente os conteúdos discutidos, pois estou cursando Letras, onde os conteúdos são bem parecidos, realmente a minha participação no curso elevou bastante minha formação acadêmica. Mas tem um ponto negativo em está ainda cursando a faculdade, porque devido à falta de tempo não tenho me dedicado tanto ao Blog como gostaria, participo mais ativamente nos encontros, durante os debates, tanto que procuro faltar o mínimo possível e na maioria das vezes sou pontual.
Sempre procuro fazer um paralelo entre os conteúdos abordados com outros já estudados, leio com freqüência temas relacionados ao curso, pois essa é minha área de formação profissional. Infelizmente produzo poucas reflexões dessas leituras aqui no blog, mas por falta de tempo, porém pretendo continuar com as postagens, tenho certeza que essa forma de portifolio virtual melhorará em muito minha competência escritora. Em uma escala de 0 a 10, atribuo a minha aprendizagem/comprometimento em relação ao curso 9.5, por que me fez valorizar ainda mais o ensino de Língua Portuguesa e as suas respectivas literaturas, aumentou visivelmente meu conhecimento sobre diversos temas abordados e contribuiu com meu crescimento profissional. Espero ter a oportunidade de fazer outros cursos com temas relacionados.
domingo, 30 de novembro de 2008
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA
OBRA
1. Projeto Pitanguá Português 3ª série, Editora responsável: Maria Tereza Arruda Campos, Bacharel e licenciada em letras pela USP. Professora de Ensino Fundamental e Médio e editora.
2. No final do livro do professor há um guia com recursos didáticos.
3. O livro está em sintonia com PP da escola e em harmonia com a proposta para o ensino fundamental.
4. O livro está adequado a realidade dos alunos e da escola.
5. O projeto gráfico da obra poderia ser mais interessante, está aquém das necessidades de aprendizagem dos alunos.
TEXTO
1. Praticamente todos os gêneros textuais são contemplados no livro didatico. Os textos são autênticos, pois todos os textos tem a fonte.
2. Nem todos gêneros textuais da esfera literária estão adequadamente representados.
3. Leitura e interpretação através de perguntas ecritas e orais, debates sobre o assunto abordado, estudo do vocabulário e referencias geograficas e estudo do gênero do texto são as atividades propostas.
PRODUÇÃO TEXTUAL
1. Se aborda o máximo possivel de gêneros textuais nos diferentes tipos de texto.
ORALIDADE
1. O livro adota a oralidade como objeto de ensino/aprendizagem.
. Não existe uma preocupação em explorar as carecterísticas dos gêneros orais, pelo menos foi que percebi.
3. As diferenças linguisticas regionais.
CONHECIMENTO LINGUÍSTICO
1. Aborda as marcas da oralidade, através de gírias, expressões regionais e faz referencia as novas formas de Linguagem, como por exemplo a da internet.
2. Pontos negativos: o livro didatico não aborda totalmente a realidade dos alunos no que diz respeito a conhecimentos linguisticos, mas trabalha muito a compreensão textual o que facilita as leituras futuras.
1. Projeto Pitanguá Português 3ª série, Editora responsável: Maria Tereza Arruda Campos, Bacharel e licenciada em letras pela USP. Professora de Ensino Fundamental e Médio e editora.
2. No final do livro do professor há um guia com recursos didáticos.
3. O livro está em sintonia com PP da escola e em harmonia com a proposta para o ensino fundamental.
4. O livro está adequado a realidade dos alunos e da escola.
5. O projeto gráfico da obra poderia ser mais interessante, está aquém das necessidades de aprendizagem dos alunos.
TEXTO
1. Praticamente todos os gêneros textuais são contemplados no livro didatico. Os textos são autênticos, pois todos os textos tem a fonte.
2. Nem todos gêneros textuais da esfera literária estão adequadamente representados.
3. Leitura e interpretação através de perguntas ecritas e orais, debates sobre o assunto abordado, estudo do vocabulário e referencias geograficas e estudo do gênero do texto são as atividades propostas.
PRODUÇÃO TEXTUAL
1. Se aborda o máximo possivel de gêneros textuais nos diferentes tipos de texto.
ORALIDADE
1. O livro adota a oralidade como objeto de ensino/aprendizagem.
. Não existe uma preocupação em explorar as carecterísticas dos gêneros orais, pelo menos foi que percebi.
3. As diferenças linguisticas regionais.
CONHECIMENTO LINGUÍSTICO
1. Aborda as marcas da oralidade, através de gírias, expressões regionais e faz referencia as novas formas de Linguagem, como por exemplo a da internet.
2. Pontos negativos: o livro didatico não aborda totalmente a realidade dos alunos no que diz respeito a conhecimentos linguisticos, mas trabalha muito a compreensão textual o que facilita as leituras futuras.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
PRECONCEITO LINGUÍSTICO
No livro "Preconceito Lingüístico - o que é, como se faz?" o autor Marcos Bagno, defende com vigor a língua viva e verdadeiramente falada no Brasil.
Marcos Bagno diz que a língua é como um rio que se renova, enquanto a gramática normativa é como a água do igapó, que envelhece, não gera vida nova a não ser que venham as inundações.
Para superar os preconceitos lingüísticos, o autor começa por lembrar, catalogar e dissecar alguns mitos consagrados:
"A língua portuguesa apresenta uma unidade surpreendente" - o maior e mais sério dentre os outros mitos, por ser prejudicial à educação e não reconhecer que o português falado no Brasil é bem diversificado, mesmo a escola tentando impor a norma lingüística como se ela fosse de fato comum a todos os brasileiros. As diferenças de status social em nosso país, explicam a existência do verdadeiro abismo lingüístico entre os falantes das variedades não-padrão do português brasileiro que compõe a maior parte da população e os falantes da suposta variedade culta, em geral não muito bem definida, que é a língua ensinada na escola.
"Brasileiro não sabe português/Só em Portugal se fala bem português"- de acordo com o autor, essas duas opiniões refletem o complexo de inferioridade de sermos até hoje uma colônia dependente de uma país mais antigo e mais "civilizado". O brasileiro sabe português sim. O que acontece é que o nosso português é diferente do português falado em Portugal. A língua falada no Brasil , do ponto de vista lingüístico já tem regras de funcionamento, que cada vez mais se diferencia da gramática da língua falada em Portugal.
"Português é muito difícil" – para o autor essa afirmação consiste na obrigação de termos de decorar conceitos e fixar regras que não significam nada para nós. No dia em que nossa língua se concentrar no uso real, vivo e verdadeiro da língua portuguesa do Brasil, é bem provável que ninguém continue a repetir essas bobagens.
"As pessoas sem instrução falam tudo errado" – Isso se deve simplesmente a uma questão que não é lingüística, mas social e política – as pessoas que dizem Cráudia, Praca, Pranta pertencem a uma classe social desprestigiada, marginalizada, que não tem acesso à educação forma e aos bens culturais da elite, e por isso a que língua que elas falam sofre o mesmo preconceito que pesa sobre elas mesmas, ou seja, sua língua é considerada "feia", "pobre", "carente", quando na verdade é apenas diferente da língua ensinada na escola. Assim, o problema não está naquilo que se fala, mas em quem fala o quê. Neste caso, o preconceito lingüístico é decorrência de um preconceito social.
"O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão" – O que acontece com o português do Maranhão em relação ao português do resto do país é o mesmo que acontece com o português de Portugal em relação ao português do Brasil: não existe nenhuma variedade nacional, regional ou local que seja intrinsecamente "melhor", "mais pura", "mais bonita", "mais correta" que outra. Toda variedade lingüística atende às necessidades da comunidade de seres humanos que a empregam. Quando deixar de atender, a ela inevitavelmente sofrerá transformações para se adequar à novas necessidades.
"O certo é falar assim porque se escreve assim" – o que acontece é que em toda língua mundo existe um fenômeno chamado variação, isto é, nenhuma língua é falada do mesmo jeito em todos os lugares, assim como nem todas as pessoas falam a própria língua de modo idêntico. A ortografia oficial é necessária, mas não se pode ensiná-la tentando criar uma língua falada "artificial" e reprovando como "erradas" as pronúncias que são resultados naturais das forças internas que governam o idiomas.
"É preciso saber gramática para falar e escrever bem" – Segundo Mário Perini em Sofrendo a gramática (p.50), "não existe um grão de evidência em favor disso; toda a evidência disponível é em contrário". Afinal, se fosse assim, todos os gramáticos seriam grandes escritores, e os bons escritores seriam especialistas em gramática.
"O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social" – esse mito como o primeiro são aparentados porque ambos tocam em sérias questões sociais. A transformação da sociedade como um todo está em jogo, pois enquanto vivermos numa estrutura social cuja existência mesma exige desigualdades sociais profundas, toda tentativa de promover a "ascensão" social dos marginalizados é, senão hipócrita e cínica pelo menos de uma boa intenção paternalista e ingênua.
O autor do livro descreve a existência de um círculo vicioso de preconceito lingüístico composto de três elementos: o ensino tradicional, a gramática tradicional e os livros didáticos. Na visão de Bagno, isso não funciona assim, "a gramática tradicional inspira a prática de ensino, que por sua vez provoca o surgimento da indústria do livro didático, cujos autores, fechando o círculo, recorrem à gramática tradicional como de fonte de concepções e teorias sobre a língua". “A maneira como o ensino é administrado tem sido estudada pelo Ministério da Educação e nos Parâmetros curriculares nacionais” reconhece que há "muito preconceito decorrente do valor atribuído às variedades padrão e ao estigma associado às variedades não-padrão, consideradas inferiores ou erradas pela gramática. Essas diferenças não são imediatamente reconhecidas e, quando são, é objeto de avaliação negativa. Bagno cita o quarto elemento como sendo os comandos paragramaticais, ou seja, todo esse arsenal de livros, manuais de redação de empresas jornalísticas, programadas de rádio e de televisão, colunas de jornal e de revista, CD-ROMS, "consultórios gramaticais" por telefone e por a afora, que é a "saudável epidemia" citada por Arnaldo Niskier.
De acordo com Bagno, o formidável poder de influência dos meios de comunicação e dos recursos da informática poderia ser de grande utilidade se fosse usado precisamente na direção oposta: na destruição dos velhos mitos, na elevação da auto-estima lingüística dos brasileiros, na divulgação do que há de realmente fascinante no estudo da língua.
Revista Nova Escola, maio de 1999.
Como eu falo? Como a minha fala se apresenta para o outro?
Depende do meio social e das pessoas (ouvintes). Tento me adquar ao outro. Como no poema de Oswald de Andrade "Vício na fala", onde podemos peceber as variações linguísticas existentes na sociedade brasileira e sentir a crítica social feita pelo autor.
VÍCIO NA FALA
Para dizerem milho dizem mio
VÍCIO NA FALA
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
O trabalho desenvolvido pelo professor de Língua Portuguesa pode ser fator que contribui para a inclusão ou exclusão social?
Na maioria das vezes sim, pois o professor de Língua Portuguesa tende sempre a foca o conteúdo no ensino da gramática normativa, não dando tanta importância as outras variações da Língua e a Literatura. Mas, geralmente, isso não acontece de propósito, e, sim por falta de orientação, e às vezes até de conhecimento das novas concepções do ensino da Língua Portuguesa.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Propósitos Pessoais:
Ampliar meu conhecimento sobre o ensino de Língua Portuguesa, está atualizada profissionalmente e, principalmente, encontrar novos métodos para melhorar o processo de ensino-aprendizagem em sala de aula.
Propósitos do curso:
Possibilitar aos educadores uma reflexão crítico-pedagógica-discursiva de sua prática e o desenvolvimento de atitudes investigativas e de alternativas metodológicas, com vistas à reconstrução de concepções de alfabetização, fundamentadas em conceitos lingüísticos.
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